Há homens que são Homens
André partiu de barco, levando a arma e a certeza de encontrar Irene.
- Se afinal não se foi com ninguém e está na nossa ilha, vai ficar contente por me ver. Sempre ficou. Mesmo quando nos zangávamos era fácil levá-la a perdoar...
Chegado à Ilha, as aves tentaram-no como sempre faziam: "em voo, só em voo, não vou aos ninhos!", gabava-se quando alguém o criticava e, disparou.
O tiro ecoou no silêncio só cortado pelo ruído do mar a quebrar na areia branca, ou nas pedras do lado oposto da ilha.
Irene ouviu-o e estremeceu. Correu para o filho como que a protegê-lo. Ficou abraçada à criança.
- Que foi mãe?
- Um pobre aleijado que se atirou do ninho, antes de lhe crescerem as penas nas asas e, nunca saberá o que é voar.
Esquece menino, não terás de o conhecer enquanto a mãe puder.
Ridículos cobardes!
Murmurou de forma a que o filho a não escutasse já.
Como dizer-lhe que ele não mudou nada, que nunca irá mudar?
2 Comments:
Olá, a seguir a história por aqui!
Olá Teresa.
Olá a quem passar apesar das férias.
Ia fechar o blog. Achei indelicado para quem seguiu a história.
Para esses fica o penúltimo capítulo e uma provocação: DÊM-LHE UM FIM.
E digam quaquer coisa ou... não.
Fiquem bem.
Obrigada
Enviar um comentário
<< Home