terça-feira, agosto 01, 2006

A Ilha.

Enfim férias!

Já há dois anos não sabia o que isso era. Ter uma empresa própria fora um sonho de sempre e conseguira. Agora as responsabilidades tiravam-he mais liberdade do que esperara.

Voltar à sua ilha! Só isso fez com que cantarolasse ao volante apesar do nevoeiro. O nevoeiro de sempre. A isso estava ele acostumado. A sua terra era feita de árvores rios bruma gente e claro, mar.

eve andersson

Mar, podia encontrá-lo em quase todo o lado...

Falso. Não aquele. Azul intenso, forte ou manso, conforme queria acalentar ou aterrar.

Era comum amar e temer o mar que circundava a Ilha, mas ele limitava-se a amá-lo, desde menino. Desde os tempos em que fugia à mãe, para correr de pé descalço para a praia e ficar a ouvi-lo a perfurar as rochas.

Paul Williamson.

Fase de migração das aves, aproveitaria para caçar. Quando tinha família não podia. Tinha de enfrentar uma guerra ecológica com a mãe e acabava sempre por perder.

Súbito parou. Um pássaro parecia ter-se suicidado de encontro ao espelho retrovisor.

Entristeceu.

- Se a minha mãe estivesse viva ainda, chamaria a isto um mau presságio... Disparates de ilhéu!


Eugene Alaverdy

E para não pensar na mãe, acelerou.



(segue)

7 Comments:

Blogger Belzebu disse...

Aguardo com curiosidade a continuação!

Entretanto, parabéns pelas fotos!


Saudações!

7:22 da tarde  
Blogger Era uma vez um Girassol disse...

Mais uma história!Bravo!
O homem, a ilha, o mar...
Aguardemos!
Bjs

9:48 da tarde  
Blogger eudesaltosaltos disse...

Segue?? qd, qd? :) tou curiosa. bj

11:11 da tarde  
Blogger Jorge Cardoso disse...

A foto de Eugene Alaverdy está extraordinária.
Fiquei na duvida se é um conto ou se é verdade... neste mês que muitos de nós estamos em férias,
mais parece uma história verídica... hum?
Sugcrasis

1:04 da manhã  
Blogger Verena Sánchez Doering disse...

esto me gusta...que bien sigue la vida y las historias y tu encanto
un abrazo muy grande y un bello dia
besitos



besos y sueños

6:14 da manhã  
Blogger Non disse...

Estas histórias de verdadeiras só têm a verdade que ponho no que tento fazer, que neste caso não passar de ir tentando contar histórias como se fazia antes de haver televisão.

;)

Bjs

1:08 da tarde  
Blogger Non disse...

Corrijop: não passa*

1:39 da tarde  

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