A Ilha.
Já há dois anos não sabia o que isso era. Ter uma empresa própria fora um sonho de sempre e conseguira. Agora as responsabilidades tiravam-he mais liberdade do que esperara.
Voltar à sua ilha! Só isso fez com que cantarolasse ao volante apesar do nevoeiro. O nevoeiro de sempre. A isso estava ele acostumado. A sua terra era feita de árvores rios bruma gente e claro, mar.
Mar, podia encontrá-lo em quase todo o lado...
Falso. Não aquele. Azul intenso, forte ou manso, conforme queria acalentar ou aterrar.
Era comum amar e temer o mar que circundava a Ilha, mas ele limitava-se a amá-lo, desde menino. Desde os tempos em que fugia à mãe, para correr de pé descalço para a praia e ficar a ouvi-lo a perfurar as rochas.
Fase de migração das aves, aproveitaria para caçar. Quando tinha família não podia. Tinha de enfrentar uma guerra ecológica com a mãe e acabava sempre por perder.
Súbito parou. Um pássaro parecia ter-se suicidado de encontro ao espelho retrovisor.
Entristeceu.
- Se a minha mãe estivesse viva ainda, chamaria a isto um mau presságio... Disparates de ilhéu!

7 Comments:
Aguardo com curiosidade a continuação!
Entretanto, parabéns pelas fotos!
Saudações!
Mais uma história!Bravo!
O homem, a ilha, o mar...
Aguardemos!
Bjs
Segue?? qd, qd? :) tou curiosa. bj
A foto de Eugene Alaverdy está extraordinária.
Fiquei na duvida se é um conto ou se é verdade... neste mês que muitos de nós estamos em férias,
mais parece uma história verídica... hum?
Sugcrasis
esto me gusta...que bien sigue la vida y las historias y tu encanto
un abrazo muy grande y un bello dia
besitos
besos y sueños
Estas histórias de verdadeiras só têm a verdade que ponho no que tento fazer, que neste caso não passar de ir tentando contar histórias como se fazia antes de haver televisão.
;)
Bjs
Corrijop: não passa*
Enviar um comentário
<< Home