Durante o café a memória mais fresca.
Só nisso não andávamos juntos...
- Sim, tu e o teu grupinho de tolos preferiam caçá-los. Muitas vezes lhe vi água a bailar nos olhos, quando sabia das incursões à noite de lanterna em riste. Era o massacre.

- Não exageres. Eu nunca cacei crias, sempre me deu prazer caçar em voo. Afinal elas são aos milhares, época adentro...que diferença fazia?
- A ti nenhuma. Já a Irene sei que importava e muito. Somos amigos desde sempre, lembras-te?
- Sim, ela tinha até uma hábito que me dava ciúmes confesso, o de chamar-te irmão.
De novo a garagalhada de Fernando. Riram ambos, como se tudo se tivesse passado há muito tempo já.
André voltou para a casa pelo lado da praia, tinha intenção de preparar o barco e ir à Ilha Branca, ainda que a fé de encontrar Irene fosse quase nenhuma mas, tinha lá tanta história a reviver...
- Um ninho. Um ninho aos meus pés. A minha mãe teria um sentido para isto... eu não. Mas é a primeira vez que a maré me traz um ninho. Que estupidez impressionar-me assim!

- Amanhã, irei à outra ilha manhã cedo.
(segue)
1 Comments:
D.
um grande cara me disse que:
"O ciúme lançou sua flecha preta
E se viu ferido justo na garganta
Quem nem alegre nem triste nem poeta"
Essa história é muito boa.
beijos
della
Enviar um comentário
<< Home