- Ai a pobrezinha!
que lhe aconteceu?
Menina, acorde! Ai que aflição! Até parece que eu estava a adivinhar... acordei num sobressalto a ouvir o meu nome. Até parecia que era o senhor Thomas a chamar.
Vá apoie-se a mim D. Tina...isso! Respire fundo. O que foi já passou. Andar a sair em noite de trovoada, se já se viu? Se calhar foi susto ou tropeçou encandeada por um raio.
- Eliza, olha ali!
- Onde menina?
- Ali ao fundo, mesmo ao pé do lago...
- Não vejo nada. Venha para a cama menina, mal se lhe ouve a voz e o sol mal nasceu ainda, apanha uma friagem que adoece. Isso, mais um passo só...
- Não vês ali o senhor abraçado a outra mulher?

- Não estou louca e conheço o meu marido. E ela é linda!
Dizia ele ter a estrada barrada...
Tina desmaia na entrada da porta, de cansaço, de medo , de ciúme?
Eliza olha então na direcção do lago enquanto tenta levar para dentro a patroa caída na soleira.
- Meu Deus! Estão ali estão e dentro de água. Casadinho há uns meses... coitada da menina!
Baixa a cabeça para erguer Tina e ao reerguê-la, já não vê ninguém.
- Que o Senhor me abençoe! Parece bruxaria!
(segue)
4 Comments:
"casei mas não ceguei"
beijinhos,
alice
mais mais... e mais?
Sugcrasis
e a ler....
Já tenho uma teoria para esta história hehehe. Não resisto, é como nos policiais, avanço sempre.
Hoje tive tempo para ler.
Fico curioso a ver se acerto.
Abraço
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