Na cidade.
- Safira? Quando aqui cheguei não havia ninguém com esse nome.
E vão-se repetindo a pergunta e a resposta.

- Loira? aqui temos a côr que o cliente procura. Esteve aqui sim, a Rita, veio com o filho nos braços a chorar. Fui eu que a recebi e lhe dei quarto e a orientei para não cair na garra da malvadez que por aí abunda.
Um dia, apareceu a polícia, qualquer coisa com o tribunal e tirarem-lhe o filho. Parece que a avó a tinha encontrado e lho queria tirar. Nunca vi mulher mais desesperada que ela nesse dia.
Pela manhã já cá não estava e nunca mais voltou. Cambada! que não era competente como mãe, então quem era? diga!
Agradeceu. Partiu de novo, desceria a montanha, nunca se aventurara tão longe em toda a vida.
Enraivecido contra si e contra Deus!

Nunca se sentira tão culpado ou fora tão pesada a dor e a solidão.
- Porque não me contou? porque é que eu não vim antes? porque escutei os outros?
Irei até ao mar se for preciso. Eu hei-de encontrá-la seja aonde for.
7 Comments:
D.
Determinação, meu velho...determinação e irá encontrá-la e só assim irá.
Aguçou-me a curiosidade.
Abraços
e eu tb. obrigada. pela descoberta. de um espaço assim.
boa tarde.
:))))
parabéns pelo espaço, encontrei-o por acaso. através de outro blog.
a noção de 'pureza' está apenas na nossa mente...
aguardo a continuação :)
Mais um a esperar, e esperemos pois então!
D.
Mortal....
Que música hein....
uauuuu...Maravilhosa....
Dá vontade de dançar....
Mas não to convidando,não... hahahaha Hoje não... hahahhaha
Ótima escolha.
Beijos
Para encontrar o amor, a pessoa amada, percorrem-se, por vezes, grandes distâncias...
Faço figas...!
Bjs
Pois é… o amor, e quantas feridas ele nos abre.
Abraço.
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